Entrevista for Dummies – Sandi Ribeiro!

Pois é, periquitas, nosso maravilhoso site conseguiu uma entrevista exclusivíssima com a maravilhosa, encantadora e super sensual Sandi Ribeiro, também conhecida como SanDiva, SandiVak e Sandi Ribeiro, a personagem principal do No Limite 4. E aqui estou eu para contar para vocês tudo que nós conversamos durante o delicioso café-da-manhã do spa Kazazen (cariocas, frequentem, é ótimo).

Pois é, o câncer volta mesmo.

Pedro: Como você foi parar no No Limite, Sandi?

Sandi: Literalmente, como eu fui parar no inferno? Eles me abordaram na rua, durante o meu horário do almoço. A princípio, era para eu ir para o “Jogo Duro”, mas acharam que o perfil era legal o bastante para um reality maior. (Nota do editor: Concordamos plenamente) e aí eu acabei sendo escalada para o No Limite 4.

P: Você fez alguma preparação para o programa?

S: Fiz, porque eu estava seca! E já que eu sabia que ia passar fome, tinha que engordar, né? Eu não estava lá para exibir meu corpo de biquíni, como outras garotas, fui para ganhar! Ganhei 13 kg em um mês, fazendo uma dieta de fast food diária. Assim, eu consegui bastante energia para durar no programa. Por sinal, enquanto outras pessoas decidiam se jogar completamente nas primeiras provas, eu preferi me guardar por dois motivos: não viraria alvo e, no fim, quando todos estivessem cansados, conseguiria ganhar mais imunidades.

P: Muito esperta.

S: Acho que as pessoas não entendiam o programa direito. Tinha gente que no segundo dia já estava se abraçando e falando que encontrou um irmão para toda a vida. No Limite não é Big Brother no Camping, tem que envolver estratégia! Eu não larguei minha casa, minha filha, meu cachorro, coisas muito importantes para mim, para ficar jogando peteca, pulando amarelinha e brincando de adedanha. Por favor!

P: Foi isso que nós sentimos que faltou lá, as pessoas percebendo que não era um programa para o povo se abraçar e gritar “uhu”!

S: Era um jogo! Se puxassem o meu tapete, eu puxaria também, chumbo trocado não dói, meu amor. Começaram a falar mal de mim, eu não ia falar? Ah, não, peraí. Nessas horas eu tomei a atitude de plantar “sementinhas do mal” (Nota do Editor: Sandi é praticamente uma versão melhorada de Russell e suas Russell seeds) nos outros!

P: Quais foram as suas primeiras impressões dos participantes do programa?

S: Minha primeira impressão foi pensar “gente, aqui tem tanta anta quanto no tribunal!”. Não quis fazer amizade com ninguém, era um jogo e eu estava atrás de aliados. Quem eu olhei e tive certeza que iam fechar uma aliança eram Denise, Sibele e Gabriela, em um grupo e Índia, Alexandre e Gilson em outro. Acertei, né? Até tentei me aproximar da Denise, mas só se fôssemos uma dupla, não rolava participar daquela trinca. Ainda mais que elas tinham uma idéia imbecil de eliminar os meninos, porque “a boa era eliminar os mais fortes primeiro”. Não fazia sentido nenhum!

P: Nossa, nenhum mesmo. Falando na Denise, como foi a desistência delas?

S: Bom, um dia estávamos andando na praia e encontramos um mamão. Óbvio que não estava bom e todo mundo falou para não levar, mas eu fiz questão. Porra, não fazia cocô há sei lá quantos dias!

S: Imagina se eu conseguia ir no matinho! Não, não. Enfim, de volta às meninas, a Denise comia macarrão chorando, coitada. Ela costumava dizer que era como se estivesse comendo vermes, eu hein! Nunca entendi. Mas dava para ver que ela estava, literalmente, no limite. Chegou uma hora que ela e a Sibele não aguentaram mais e pediram para sair.

P: Por sinal, a Sibele era conhecida como Picanha na Brasa no RSFD.

S: Perfeito! Ela realmente ficou muito vermelha lá. E o pior é que ela continuava indo para as provas de biquíni. Pode? Já estava toda fodida, mas não, ao invés de se cobrir, ia lá e ficava mais queimada ainda. Era por isso que eu usava bandana, por isso que eu me cobria toda, não queria ficar daquele jeito.

P: Né? E a entrada da Taritza e da Isabel já no meio do programa, você acha que ajudou ou atrapalhou elas?

S: Ah, atrapalhou. Elas chegaram no meio de um bando de gente que já estava convivendo.

P: Qual foi a sua primeira impressão delas?

S: Nossa, a Taritza não parava de falar um minuto. E ela ficava me perguntando “Por que você não gosta de mim?”. Ué, não gosto, porra, meu direito não gostar de você. E o jeito dela de falar, que saco!

S: Acabou que isso desestabilizou um pouco o grupo. E a Isabel, coitada, ela não tinha nada a ver com aquilo. É perfil BBB, piscina, mostrar o corpo, nada a ver com o sofrimento do No Limite.

P:  E a comida? Para nós, parecia que vocês comiam muito! Era lasanha para os vencedores, feijoada para os perdedores, praticamente um banquete.

S: Não, imagina! O saco de arroz era uma xícara, o saco de feijão, menos que duas! Não vinha quase nada, era comida para uma pessoa, que tinha de ser dividida entre o grupo todo. Tudo ia muita água do lago que a gente tinha. Água que, diga-se de passagem, tinha gente que tomava banho de sabonete e fazia cocô lá. Muito higiênicos, né. Eu ainda tentei conversar e falar “porra, gente, a gente usa essa água para cozinhar”. Mas depois de um tempo toquei o foda-se. Esse povo não tinha noção de higiene não.

S: Quando foi pra Manibu, foi pior ainda. Aquele lago era cheio de sapo, pererecas, credo, um nojo.

P (Ignorando a óbvia piada que poderia ter sido feito com a Índia): E por que vocês foram para lá e não eles para a Taíba? Parecia que o acampamento de vocês era muito melhor que o deles.

S: E era, oras. Mas houve uma má distribuição das tribos, visível e risível. Tanto que a gente ganhou direto e eles eliminaram várias pessoas em sequência.

P: Pois é, em algumas provas pareciam que as peças da Taíba estavam muito mais fundas que as da Manibu.

S: Mas ainda sim nós ganhamos, porque eu montava os quebra-cabeças. Há! A produção tentava manter o equilíbrio. Eu até sugeri cortar toda a nossa comida, para ver se um povo chato da minha tribo passava a reclamar com motivo.

P: Nossa, que delícia.

S: Pois é. A gente andava 50 bandeiras até os desafios e eles andavam 7. Era uma forma de manter o equilíbrio e eu juro que gostei. Adoro um desafio.

P: Bom, quando rolou a fusão, todos da sua tribo pareciam querer destruir a Manibu, menos você. E aí?

S: Sim, exatamente. Eles gostavam de mim! A produção não deixava a gente conversar durante as provas, mas eu falava mesmo, não tava nem aí. Era óbvio que aquilo ia me ajudar a continuar no jogo.

P: Você acha que se tivesse se mantido com a Taíba, chegava à final?

S: Claro que não! Pra mim, foi ótimo, eu não iria muito mais longe com eles. E ainda era a forma de me livrar de gente como o Gilson e a Índia. Bom, eu pelo menos tentei. Por sinal, falando na Índia, eu não entendo porque as pessoas me perguntam se eu ainda tenho contato com ela! Eu já paguei meu carma!

P (enquanto se mija de rir): A fusão foi realmente um problema para elas. Se elas tivessem destruído a Manibu, teriam ficado no poder.

S: Sim, nem eu nem ninguém, meu bem!

P: E a sua eliminação?

S: Eu já tinha combinado de eliminar Taritza, Gilson, Marcelo e Gabi, na sequência. Mas quando chegou a vez da Gabi, eu não aguentava mais. Minha boca abriu de ponta a ponta, eu quase perdi 4 dentes. Não conseguia nem mais beber água e ainda tinha que ficar aturando a voz da Índia! Por 500 mil nem rica eu chegaria a ser! Aí eu pedi para o Alexandre, Guimarães, Jéssica e Luciana me votarem. A Jéssica ganhou a imunidade, me mandou e mandou o Osmar para o exílio. Chegando lá, ele surtou dizendo que estava na mira, que ia sair e não sei mais o quê. Eu só falei “relaxa, meu filho, relaxa”.

P: Como foi o tempo até a final?

S: Ficamos em um hotel e tínhamos contato uns com os outros. Mas eu evitava. Ainda mais porque a Índia ficava no quarto logo ao lado do meu! Era insuportável ficar ouvindo aquela gralha falar no português mais errado possível o dia inteiro. Pior é que, quando eu andava pelo hotel com o Rafão – a única pessoa aceitável dali -, ela vinha atrás. Ele chegou a gritar com ela “Porra, qual é o seu problema?” Mas como a gente podia assistir o programa, ela passou a ver que quem tinha jogado sujo, na concepção dela de sujo, era a Gabi, não eu.

S: Eu não fui falsa, eu joguei. Eu não abracei ninguém e fiquei de queridinho, dizendo que era minha melhor amiga.

P: E vocês assistiam o programa no hotel?

S: Tínhamos que assistir. Mas eu me negava às vezes.

P: Não acha que isso atrapalhou na hora da votação final? Porque muita coisa que não era para as pessoas saberem, elas acabaram sabendo por estarem vendo na TV.

S: Acho, com certeza. Muita gente entendeu o jogo ali. Modéstia à parte, eu já sabia como as coisas estavam rolando e não precisava daquilo, né. Sem contar que eu não queria ficar reassistindo tudo aquilo que eu tinha passado, nem rever aquelas pessoas. Te contei que encontrei a Gabriela no Fashion Rio e ela saiu correndo?

P: Jesus, que maravilhoso. Você acha que a vitória da Luciana foi merecida?

S: Acho sim. Ela jogou para dentro, foi esperta. Se fazia de coitada, chorava e tal. Era um jogo que quem estava de fora não via, mas, para nós foi ótimo. Conseguiu convencer a maioria.

P: Você faria tudo de novo?

S: Não, faria um Survivor. Foi legal, mas acho que precisava de mais sofrimento, mais provas pesadas!

P: Atualmente, Survivor: Heroes versus Villains está no ar, com um cast de antigos heróis enfrentando vilões.

S: Eu seria uma ótima paticipante para a tribo dos Vilões, não acha?

P: Óbvio! Perfeita! Participaria do BBB?

S: Nossa, não. Eu ia surtar lá dentro. Só participaria se fosse uma semana para infernizar todo mundo!

P: Por sinal, está assistindo BBB?

S: Claro!

P: De quem você gosta lá?

S: Gosto do Dourado, acho que ele foi inteligente, montou uma outra estratégia de jogo e está se dando bem. Do Cadu também, mas prefiro jogo agressivo. Amo o Dicésar também, acho ele um fofo! Só acho que ele é muito bonzinho, precisa ser mais mau!

P: Eliéser?

S: Adorei a foto, por sinal! “O câncer volta, Eliéser vai tomar no cu!”

P: Muito obrigado pela entrevista, Sandi!

S: Imagina! Foi um prazer!

Depois da impecável entrevista, eu e Sandi conhecemos as maravilhosas instalações do Kazazen e praticamente nos jogamos na banheira com ervas. O dia foi perfeito, como era de se esperar, vindo do RSFD e da melhor participante de realities nacionais do ano passado. Óbvio que eu aproveitei para tirar umas fotos, né?

Praticamente melhores amigos de infância.

Marília Gabriela Pedro S. entrevista.

Sapeca, moleca, levada da breca.

Olá, que tal ser atendido pelo câncer em pessoa?

Vocês leram a placa. Sigam @rsfd e @SandiRibeiro_ no twitter ou a Lia vai aparecer na sua casa gritando “OLHA NO MEU OLHO”! Estão avisados.